segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O tatame é delas!


Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o Kickboxing não é um esporte violento e só praticado por uma maioria masculina. Há algum tempo, a prática de lutas, entre elas o Kickboxing, também agrada o público feminino. A mulherada já deixou bem claro que pode atuar em praticamente todas as áreas. Não demora muito, o “sexo frágil” vencerá a resistência de Dana White (presidente do UFC) e estreará também neste território só de marmanjos. Campeãs de MMA já temos pra competir à altura. Prova disso é que o maior rival do UFC, o Strikeforce, já se rendeu ao poder feminino e dedica grande visibilidade às lutas entre mulheres. Maior ícone dessa geração, a brasileira Cris Cyborg é a atual campeã do evento e foi eleita, pelo segundo ano seguido, a melhor lutadora do mundo.

Jessica Kelly integra a equipe de competição da Ely Kickboxing

A luta feminina cresce tanto em espectadores quanto em número de praticantes. E se isso ainda não acontece no UFC, na Academia Ely Kickboxing o tatame é delas. É isso mesmo! Na Ely Kickboxing os marmanjos não são maioria. Segundo mestre Ely Pereira, 60% dos alunos são mulheres que buscam no Kickboxing uma melhoria do condicionamento físico e das habilidades de autodefesa. Sem falar nas que treinam visando as competições, como é o caso de Jéssica Kelly, medalhista de ouro e prata no Pan-Americano, campeã do Brasileiro e da Copa Brasil de Kickboxing 2010, entre outros títulos.

Grávida de 8 meses e meio, Vanessa pretende treinar até as vésperas do nascimento de Marina

Se depender da médica Vanessa Zschaber, esse público feminino irá aumentar nas estatísticas do mestre Ely, pois tem menina que ainda nem nasceu e já pratica Kick. É o caso da Marina, que em breve virá ao mundo, e já participa do esporte. Vanessa está grávida de oito meses e meio e, em plena forma física, decidiu treinar até quando aguentar. Mas ela faz questão de frisar que, em qualquer atividade física, é muito importante a orientação e acompanhamento médico, principalmente na gravidez. As aulas de Vanessa têm sido personalizadas, e os movimentos do Kick, moderados. A freqüência cardíaca e postura nos exercícios também são controladas e seguem uma orientação médica. “Vou treinar até as vésperas do parto, porque não tenho nenhuma contraindicação médica. Mas, em um caso de uma gravidez de risco, em que há contrações desde os primeiros meses, ou de pessoas sedentárias, não é aconselhável a prática de qualquer atividade física sem orientação médica”, recomenda.

Os treinos de Vanessa são personalizados de acordo com orientação médica


Vanessa pratica Kickboxing há 10 anos, e antes fazia body combat na extinta academia Workout, onde conheceu o Kick com mestre Ely. Mas também já praticou Aikido, arte marcial que prioriza a defesa pessoal. No Kick, chegou a competir e foi vice campeã na modalidade Light Contact. Como não conseguiu conciliar a rotina árdua dos treinos de competição com o trabalho na medicina, preferiu apenas praticar o Kick como hobby. Hobby graduado, diga-se de passagem. Vanessa é faixa marrom e assim que a Marina nascer e o médico liberar a mamãe para as atividades físicas, será a primeira mulher Black Belt da dinastia Ely Kickboxing.

O advogado Felipe Neri, marido de Vanessa, também é faixa marrom e conheceu o Kick através da esposa

Como o espaço hoje é só delas, Felipe, marido de Vanessa, só ganhou estas poucas linhas porque em breve será papai e redemos nossas homenagens a ele. A fera, que acabou de formar-se faixa marrom, foi trazido para o Kick por Vanessa. Pelo visto, a família Zschaber será de lutadores, já que Vanessa vai apresentar a luta para Marina como uma opção de atividade física.

Já que o público feminino é maioria na academia, não daria para falar aqui de todas. Mas as representantes que engrossam o coro são de peso. Mãos delicadas, porém pesadas. É o caso da empresária Isabela Carvalho, as advogadas Barbara Melo e Mônica Henriques e da estudante de direito Daniela Guimarães. Todas elas procuram no Kick a boa forma física e estão satisfeitas com os resultados.

Barbára, Vanessa, Isabela e Mônica felizes com os resultados dos treinos


Isabela acorda 5h30 da matina para lutar

A empresária Isabela acorda às 5h30 da matina, para fazer aula às 6h30, três vezes por semana. “É uma atividade que libera adrenalina e endorfina e me dá pique para enfrentar o dia sem aquela preguiça matinal, pois atinjo o meu pico já na parte da manhã”. Há 8 anos, Isabela optou pelo Kick porque queria fazer uma atividade física que se adequasse ao seu horário, que não fosse em grupo e que exercitasse braços e pernas. Gostou tanto que hoje é graduada com a faixa marrom.

Barbara perdeu 14 quilos treinando


Barbara, que nunca foi amante de ginástica convencional, também se apaixonou pela luta, tem 10 anos de tatame, e uma faixa marrom como graduação. “Minha primeira intenção era emagrecer. Eu era completamente sedentária e durante este tempo perdi 14 quilos. O Kick faz bem até pra pele, pois a gente desestressa, bate no chefe, no namorado... (risos), quando socamos o saco de pancada”, brinca ela. "Mesmo tendo na academia muitos alunos com outros objetivos, como os que treinam para competir, o Kick pra mim tem outro lado, que é o da prática da atividade física e aeróbica", acrescenta.

Para quem está aí animada querendo começar já a praticar Kick boxing, o ideal é iniciar com duas aulas por semana, alternando com outra atividade física, como, por exemplo, corrida, musculação, entre outras. Se você quiser manter o Kick como sua principal atividade física, o ideal é praticar no mínimo três vezes por semana. Mas se você já faz outro esporte e quer somente diversificar, pode praticar Kick uma vez por semana, orienta mestre Ely. Em uma aula com bom aproveitamento, você pode queimar de 600 a mil calorias. As aulas são super movimentadas, pois o Kick utiliza muitos golpes de mão e perna, com movimentos que se repetem. A intensidade da força é variada, pode bater leve, moderado ou forte, vai depender do seu objetivo. Além de proporcionar um bom preparo físico e perder muitas calorias, você melhora sua coordenação motora e seus reflexos, porque não é só bater, não, tem que se esquivar também.

Mônica tem objetivo de ganhar força, coordenação e equilíbrio


Mônica e Daniela são as alunas mais recentes da equipe feminina. Vinda do pilates, Mônica conheceu o Kick há um ano. “Queria uma ginástica de impacto para aumentar densidade óssea, massa muscular, que me desse força e coordenação motora”. Mônica fez uma aula experimental, marcou seu espaço na agenda da academia e, desde então, emagreceu e tem liberado muita energia, garante.

Daniela quer ser faixa preta de Kickboxing

Foi através da pesquisa no Google que Daniela chegou à academia Ely Kickboxing. Primeiro deu uma vasculhada na nossa página. Gostou. “Li a ficha técnica da equipe de profissionais e decidi que queria treinar com campeões. Eu quero ser faixa preta e quero treinar com quem é bom”, afirma. Daniela está treinando desde agosto de 2010 e está satisfeita com os treinos e apaixonada pelo Kick, pois estava fora de forma, perdeu alguns quilos,e tem na luta a motivação para levantar cedo da cama. “É a única atividade física que me faz acordar cedo, não importa a hora, e que me dá muita adrenalina. Eu adoro fazer.” Pela disposição, não vai demorar muito para Daniela acompanhar Vanessa, Barbara e Isabela no hall de Black Belts femininos da dinastia Ely
Kickboxing. ÔSS! (Cleo Barbosa)


Está é uma simples homenagem da Equipe Ely Kickboxing a todas as alunas, amigas, seguidoras, colaboradoras no Dia Internacional da Mulher e em todos os dias do ano. Vocês merecem!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

No topo do ranking!

No final do ano passado Thiago Michel foi classificado pelo site Bloody Elbow como um dos melhores lutadores de Kick Boxing e classificado no ranking dos melhores lutadores de MMA para 2011. " É um talento legítimo no MMA, mas também garantiu seu lugar no topo do nosso Mundo de 2011 MMA ranking perpectiva leve" afirma o escritor Leland Roling.

Leia a íntegra da matéria aqui.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

De olho nas disputas!

O ano começou agitado para a Equipe Ely Kickboxing. Em janeiro mudança de endereço - agora somos parceiros da Academia Malhação/Savassi - e avaliação física da Equipe de Competição, já visando a primeira disputa do ano, o Campeonato Mineiro, que será realizado em março.

Os atletas Ali de Angellis, Filipe Tortorelli, Thiago Michel e Rafael Spin realizaram testes físicos padronizados e específicos para a modalidade de luta de kickboxing. Os testes foram realizados pela equipe da Cate Sports, também nosso parceiro, com objetivo de avaliar o potencial dos atletas e de planejar treinos com alto rendimento.


Nossas feras foram submetidos aos seguinte testes físicos:
Avaliação do tempo de resposta de chute,
Avaliação do tempo de resposta de soco,
Salto contra-movimento (counter movement jump),
Salto agachado (squat jump),
Teste de saltos múltiplos,
Avaliação do potencial anaeróbio com teste de sequência de chutes e de socos.


Rafael Soncin e João Gustavo da Cate Sports e nossas feras Ali, Filipe, Spin e Thiago